Olá,
Andei desaparecida, mas voltei! Tive tantos trabalhos para entregar que, infelizmente, tive que abdicar do blog por uns tempos até tudo ficar mais calmo. Graças a Deus, o esforço de ficar sem escrever no "A escrita e eu", valeu a pena!
Há uns dias atrás, foi-me mostrado um vídeo onde o Pe Fábio de Melo (bastante conhecido no Brasil) fala sobre Como lidar com a dor de uma traição. Eu não sou Católica, mas devo reconhecer que este padre tem o dom de aconselhar, de falar e, normalmente, até diz coisas acertadas.
Diz-se que só quem passa pelas situações é que sabe onde dói. Pelo que vejo, há uma ideia fixa, geral e injusta (isto num caso onde o homem é o infiel): a culpada é a outra. Ele sai imune, é perdoado, e continua a escrever uma história fabulosa ao lado da, até então, mulher traída. Isto deve-se, talvez, à ideia de que o homem é superior à mulher. Pensamos que estes conceitos já foram ultrapassados, mas é nas "pequenas" coisas que temos a certeza de que eles ainda existem.
No vídeo, o Padre mostra a perspectiva de alguém que trai por fraqueza e, apoiando-se na religião, põe também a hipótese disso acontecer pela não proximidade de Deus. É normal este discurso, já que ele tem um cargo importante dentro da Igreja e, na ocasião, falava para esse público religioso, especificamente Cristão.
Por outro lado, há casos em que realmente a pessoa já não se sente bem ao lado da outra e trai porque quer, porque tem vontade, mas veste-se de covardia quando é cogitada a possibilidade de dizer ao outro que, dali para a frente, é cada um para um lado.
A conversa e o respeito é a base. Ninguém pode obrigar nem julgar (a não ser que haja desonestidade) o outro por querer seguir um novo rumo, recomeçar com outra pessoa, afinal, "quando um não quer, dois não brigam."
Quando não se tem a felicidade interiorizada, é praticamente impossível transmitir o bem ao outro. Numa traição, eu não acredito que apenas um saia magoado. Mais cedo ou mais tarde, o erro cometido no passado, tem um impacto (nem sempre imediato) e consequências quiçá irreversíveis.
"Quem é homem de bem, não trai o amor que lhe quer seu bem."
Vinícius de Moraes
Um beijo e sejam sucesso! ♡
Like na página: "A Escrita e Eu" no Facebook
Segue no Instagram: @jhenifferluiz
Segue no Snapchat: jhenluiz
Segue no Snapchat: jhenluiz
Também não sou católica mas amo esse padre. Inclusive eu sigo no snapchat e morro de rir com ele. Suas mensagens sempre me tocam, a voz dele é linda, acalma. Inteligente, culto e muito humano. Adorei o post! bjs
ResponderEliminarwww.pilateandosonhos.com
Acho as coisas que ele diz sempre inteligentes e se as pessoas deixassem um pouquinho de lado a religião e focassem nas palavras dele,pode ter certeza que seríamos melhores.
ResponderEliminarAcho que a traição,seja qual o for motivo,é um ato de covardia,se algo não está dando certo o importante é a conversa e chegar a um acordo que seja bom à ambas as partes,e como você disse,nesse processo de traição não tem apenas um magoado.
Gostei das reflexões :D
Beijos ^.^
PS:Seja bem vinda de volta,senti saudades <3 <3
Eliminar