15 de novembro de 2015

Tempo para pensar


Todos temos os nossos compromissos, os no problemas. Todos temos os nossos momentos de angústia.
O trabalho, a escola, a faculdade. Os amigos que nem sempre se mostram como tal, entre outras razões que nos deixam cabisbaixos. É tempo para pensar no mundo. É tempo para pensar em nós.
Este dias de tempestade fazem com que fiquemos mais fortes, ainda que o coração esteja apertado. Temos cores, sorrisos, olhares e beleza à nossa volta. Somos fruto do amor e nem sempre o valorizamos.
É tempo para correr atrás dos nossos sonhos e objetivos. Eu quero isso e sei que tu também.
Queremos ser felizes e observar o pôr do sol. Nem sempre é fácil, mas acreditar no amanhã é ter esperança na vida.
Às vezes páro para observar as árvores. Eu amo árvores porque elas têm as suas fases de folhas verdes, seguidas - algumas vezes - por uma cor castanha e seca e mesmo assim não perdem a sua raiz firme na terra. Estes somos nós.
Os famosos "clichê" nem sempre são bem vistos, mas a verdade é que "depois da tempestade sempre vem a bonança"...


caem mil folhas, mas a raiz continua intacta; fonte

12 de novembro de 2015

Sobre escrever


Escrever é ultrapassar os nossos limites.
É libertar a nossa alma,
dando asas à imaginação

Escrever é encontrar uma paz
e deixar voar para o papel aquilo que sentimos.

A escrita é uma verdade:
é filosofar, é rimar,
é compreender e observar o mundo através das palavras...
Escrever é brincar com as letras,
vivendo melhor, de uma forma única.

Eu escrevo porque gosto,
porque me faz sentir melhor comigo mesma.
É esta a maneira que encontro para estar próxima à realidade
e juntar-me com as palavras,
tornando-nos numa coisa só.

fonte


8 de novembro de 2015

Momentos que eu passo com o blog - parte II

Hoje é domingo, logo, é dia de post!!!

Na passada quinta-feira, escrevi-vos a primeira parte dos "Momentos que eu passo com o blog". São situações que só quem tem um blog compreende. É difícil de lidar com isso, mas a vontade de escrever é tanta que, na maioria das vezes, acabamos por ultrapassar da melhor maneira possível.
Se não leste a primeira parte, é só clicar no link que deixei ali em cima.

Bora concluir o post? Aqui vai:


  • Angústia e preocupação
quando não há ideias para um post, é assim que me sinto; fonte
Esta fase é a que mais me cansa. É aqui que sofro mais. (Oooooh, que drama, Jheniffer!)
É uma lista que parece que não acaba: acumula-se a faculdade, o trabalho, as tarefas de casa, a falta de inspiração, o facto de olhar para tudo e não saber sobre o que escrever. É tão chato sentir-me assim...
O tempo tem sido o meu maior obstáculo. Sempre pensei que o meu curso da faculdade fosse "fácil", mas ele superou todas as minhas expectativas. Exige muito de nós, em todos os sentidos.
E há alturas em que quero mesmo desistir do blog. Quero apenas chegar aqui e optar pelo "desativar conta". Peço desculpas às pessoas que gostam de estar aqui, mas o sentimento de "impotência" é horrível.
Mesmo assim, decido por respirar um pouco, visitar outros blogs ou apenas afastar-me (por uma semana que seja) e depois regressar com o melhor de mim. Os comentários, mensagens e críticas que recebo por aqui e pela Fanpage do blog (Está aí o link para quem não conhece) deixam-me mais forte e fazem com que perceba que o blog não pode acabar.

  • Felicidade
aos poucos, tudo volta ao normal; fonte
Finalmente um sentimento bom! Fico tão feliz quando as coisas estão a ir pelo caminho certo. A energia é tão positiva que é impossível não abrir um grande sorriso.
Fico feliz quando consigo manter o blog atualizado. Quando recebo boas notícias, consigo responder a todos os comentários, conheço novos blogs e novas pessoas (sim, a internet tem destas coisas; conheci algumas blogueiras maravilhosas que, de tão bom o trabalho desenvolvido, fizeram com que passasse a segui-las).

  • Gratidão
agradecer é uma das coisas que mais faço; fonte
A gratidão deve-se à junção de tudo o que eu disse neste post (incluindo a primeira parte). É tão bom quando, depois de todas as fases, nos orgulhamos daquilo que fazemos...
Este sentimento tenho por Deus, pelos meus amigos que me ajudaram quando o blog estava a nascer, pelas pessoas que me incentivam ainda hoje. Sou grata pela vida em geral.
Obrigada é uma das palavras que mais gosto!


E pronto, estes são os momentos do "A Escrita". Sei que muitos irão se identificar. Deixem nos comentários as vossas experiências enquanto blogueiras (confesso agora que não me vejo como uma...), enquanto Youtubers ou qualquer outra coisa que sejam na internet. 
Obrigada por estarem desse lado do ecrã!

Um beijo,

5 de novembro de 2015

Momentos que eu passo com o blog - parte I


Olá, mundo!
Hoje quero contar-vos um pouco sobre os momentos que o "A escrita e eu" passa com alguma frequência, afinal, é como se fosse um ciclo de altos e baixos, alegrias e tristezas.

Nos grupos de blogs que participo, vejo que não sou a única a sofrer com estas coisas de quem anda neste mundo da internet. Estes são alguns dos meus "problemas", mas que afetam todas as bloggers, youtubers...


  • Indecisão
a pior parte é explicar o que quero, afinal, nem eu mesma sei; fonte

Às vezes faço o login no Blogger, olho para este meu canto e não me agrada muito o que vejo. Graças à Carolina (a minha primeira parceira), sempre que tenho esta dúvida em relação ao layout, consigo tirar o peso de cima porque ela mexe um pouco aqui, um outro tanto ali e acaba por chegar a um resultado que me agrada. Sou chata, eu sei. Desculpa, Carol! Nem sempre consigo dizer o que quero exatamente, então, há dias em que andamos aqui como se estivéssemos a brincar ao "Qual é a coisa, qual é ela", tamanha é a minha indecisão.

  • Expectativa
nem sempre o feddback é positivo, mas estou aqui para melhorar, sempre! fonte

(A palavra poderia ser) ansiedade que também entra neste jogo quer seja quando publico algo e quero muito saber se os leitores gostaram ou não, quer seja quando tento alguma parceria e não tenho a resposta que gostaria de obter. Antes, a vontade de ver os números crescerem também entrava nesta "categoria", porém, hoje aprendi que são o amor, a dedicação e o esforço que fazem com que o blog ande para a frente.

  • Receio
a poesia é algo que não quero apagar do "A escrita e eu"; fonte

Se alguém já passou pelo "Sobre mim" do "A escrita e eu", sabe bem qual foi o motivo que me levou a criar este nosso espaço.
Inicialmente, o blog era só de poesias. Era aqui que publicava os meus versos. 
Em 2015, decidi abrir os horizontes e abranger diversos assuntos, deixando de me limitar à poesia por si só. 
Hoje o receio de deixar a poesia de lado, ainda que sem querer, persegue-me constantemente. Quero falar sobre tudo o que quiser e achar interessante? Muito! Assim como quero também não esquecer de como este blog nasceu. Filho da poesia.




(Provavelmente o post ficaria muito grande e cansativo, por isso, vocês poderão ler a segunda parte destes meus momentos no próximo Domingo, dia 8, às 18h de Portugal, 16h no Brasil!)

1 de novembro de 2015

Pão por Deus - 1 de Novembro


Este post é mais um daquela série que comecei a escrever sobre coisas de Portugal e do Brasil, lembram-se?
Hoje vamos falar sobre o dia 1 de Novembro, popularmente conhecido como Dia de Pão por Deus, mas, antes de dizer o que acontece neste dia, vou contar-vos um pouco da história.

as crianças que moram no país esperam ansiosamente por este dia; fonte

Tudo começou graças ao costume que se tinha de oferecer bolos,  pão e vinho (claro, havia quem oferecesse outros alimentos também) aos mortos. Os alimentos eram oferecidos e postos numa toalha, que ficaria estendida em cima da sepultura do falecido, acompanhados de uma vela acesa.

Atualmente, o Pão por Deus é um dos dias mais esperados pelas crianças que moram no país porque é o dia que elas recebem alguns presentes, por assim dizer. Bolos, doces, pastilhas (chicletes), rebuçados (balas), frutas e até mesmo dinheiro é o que as crianças arrecadam durante o dia.

Por norma, elas saem em grupo (lembro-me que gostava mais de ir com apenas uma amiga, que era para receber mais coisas hahaha) e andam de porta em porta - com uma bolsa ou sacola plástica - a pedir as guloseimas do Dia de Todos os Santos.
As crianças chegam e dizem: "Pão por Deus!!!". É aí que os morados, que se preparam com antecedência para recebê-las, saem à porta de casa, cumprimentam-nas e oferecem aquilo que têm.

os doces são guardados e só se come quando se chega a casa; fonte

Ai, que saudades do Pão por Deus! Recebia tantas coisas... Houve um ano em que cheguei a casa com mais de sessenta euros, apenas de ofertas das pessoas.


Enfim, decidi partilhar isto aqui no blog porque sei que vai soar estranho para os brasileiros, uma vez que aqui no nosso país este ato de ir pedir guloseimas na porta das pessoas seria, com toda a certeza, visto com olhares de "Olha aquele morto de fome, foi pedir na casa dos outros". Lá, é super natural!
Só mais uma coisa, para não haver mal entendidos: isto não acontece todos os dias, ok? É apenas nesta data especial e comemorativa.


Um beijo, meninos e meninas. Espero que tenham gostado e que me desculpem pela ausência no "A escrita e eu".
E para vocês:

Pão por Deeeeeeus !!!!