28 de julho de 2016

Vamos falar sobre fé?


Enquanto seres humanos, custa-me acreditar que existam pessoas que não creem em nada. Através da fé, alimentamos a esperança em dias melhores, em pessoas melhores, num mundo mais justo, com mais amor. A minha fé está no Deus da Bíblia, em Jesus, na vida. Já conheci quem contestasse a existência do destino e do acaso. Eu acredito em tudo, inclusive na natureza.

Bem definido em toda a minha crença, também está o respeito para com os outros. Ainda que não pratiquem uma religião que eu tenha como correta ou que clamem a um deus que eu não acredite ser o verdadeiro, respeito-os! A minha cantora preferida, como vocês já estão cansados de saber, é a Ivete Sangalo. Ela é do Candomblé, uma religião afrodescendente que procura Deus através do culto feito a orixás. É uma religião da qual faria parte? Não! Mas como posso eu julgá-la? Só quero que ela seja feliz porque as escolhas individuais (quer políticas, sexuais, religiosas...) das pessoas que eu amo ou que tenho próximas a mim, em nada interferem no carinho que nutro por elas.

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Eu poderia ser católica, evangélica ou espírita, afinal, estas são as religiões que conheço e que se baseiam nos ensinamentos de Cristo. O motivo pelo qual não me associaria a uma destas religiões é algo que, provavelmente, jamais será escrito neste blog. Ainda assim, posso dizer que não tenho nenhuma religião porque nenhuma destas três me faz sentir completa, já que há pontos muito fortes em cada uma delas, princípios ou atitudes que, de todo, não concordo nem quereria eu fazer parte de certos pensamentos e filosofias que elas alimentam.

Mesmo não sendo com frequência e não fazendo parte da religião, vou à Igreja Evangélica (sou apaixonada pelos hinos, são lindos!). Neste mês de julho, tive uma experiência diferente: aos domingos, frequentei uma Igreja Católica. Ainda que fosse estranho para mim, eu gostei imenso da experiência. Fui surpreendida por muitas coisas, uma delas - talvez a que mais tenha chamado a minha atenção - foi o facto (fato) de que, nas missas, e apesar de ser um dos motivos pelos quais os fiéis são tão criticados, não há muito o foco direcionado aos santos e santas (uma das marcas da religião), pelo menos, não vi isso na igreja que fui. A missa é, na sua maioria, voltada para a instrução dada aos praticantes sobre como se deve comportar na sociedade sem "fugir" de tudo o que ela nos oferece, mas também sem esquecer aquilo que Jesus nos ensinou. Isso, confesso, cativou-me bastante e despertou em mim o desejo de voltar lá outras vezes.

Eu vejo que o mundo precisa respirar o que a religião (seja ela qual for) ensina de bom. Isso seria possível se todos se respeitassem, se não julgassem ou quisessem protestar, a todo o custo, que "a minha é melhor do que a tua". Ninguém é obrigado a seguir uma ideologia para agradar outra pessoa.
O fogo, a água, o vento, a terra. A vida. O destino. Acreditar nas coincidências e naquilo que realmente "tinha que ser". Acreditar em algo, em alguém ou numa energia. O importante é acreditar, saber que não estamos sozinhos e que podemos encontrar forças para seguir em frente, ultrapassar obstáculos e vencermos na vida, desde que o caminho seja limpo, honesto e digno.
Numa oração, é possível encontrar respostas. Se a minha oração for diferente da tua, vamos então juntá-las e ver como podemos contribuir para um mundo melhor...


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Um beijo e sejam sucesso! 
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1 comentário:

  1. Eu me encontro em várias religiões, mas há uma em que eu me baseio por ser de berço. Tenho amizades com pessoas de várias religiões, nosso país é laico, então o que me deixa triste é a intolerância religiosa. Acho que falta respeito ao próximo e suas escolhas. A fé é uma coisa e religião é outra, as pessoas confundem muito isso infelizmente e acham que só a delas é a perfeita. bjs
    www.pilateandosonhos.com

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