3 de janeiro de 2014

Colher felicidade

   Em geral, as pessoas reclamam de tudo - ou quase tudo, enfim. Reclamam da falta de dinheiro (mesmo que sejam banhadas a ferraris), reclamam de solidão (mesmo que a casa, em todos os sentidos, esteja sempre cheia), reclamam da falta de sombra (mesmo que morem debaixo de um sobreiro), e não pára... não pára por aqui. Querer mais e mais é a lei a ser cumprida.
   Dizem que nós, Humanos, somos seres pensantes, (claro!), mas se assim é porque não pomos esse pensar em prática nos momentos necessários?
   Bom, enquanto uns reclamam pelo facto de não poderem ter onze, em vez de dez, conjutos glamurosos no closet, há ainda (graças!) quem agradeça por ter um par de sapatos no armário.
   A vida é repleta de mistérios, a felicidade é um deles, muitos têm e não são, outros não têm e são. Parece, então, que a felicidade deve ser associada a algo imaterial, que não pode ser tirado.
   Talvez um contentamento dos questionamentos espirituais traga uma tranquilidade à alma perturbada. Será possível não questionar tanto?
   Que o Homem tenha esta sede de saber é compreensível e bom, mas não nos esqueçamos que na vida tudo se dá naturalmente.
   Devemos deixar então a vida nos responder, porque ela é imaterial como a felicidade. Encontraremos o contentamento quando virmos a vida por si só e tudo que ela oferece, bom ou ruim.

                                                                                  
    Jheniffer Luíz e Jáquis Aguilar
 

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