Sinto o cheiro a novo,
a rosas.
Sinto uma folha que espera,
e espera pacientemente porque não tem outra alternativa.
E nem o folhear ilumina.
A tinta da caneta ainda está a meio,
sem uso, sem abuso,
continua azul.
Há vontade de voar mas não existe balanço para isso.
E enquanto a folha seguinte continuar em branco
só lhe resta esperar.
Há tanto para dizer,
só não sei por onde começar.
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